Porque Ser Mãe é Militância!

Por: Rosangela Nascimento

Gosto de afirmar para mim mesma, que ser mãe é militância, enquanto mulher negra, nordestina, educadora. O mundo ao qual estamos inseridas/os que a cada dia torna-se mais violento e ausente de respeito e limites. Milito desde a hora em que acordo, pois não apenas dar comandos, mas educar com amor, sem bater, sem ignorância, firme quando necessário for, e tem mais, ser exemplo positivo diante de algumas síndromes ao qual acometem as pessoas não humanizadas. Dar bom dia, boa tarde, boa noite. Não rir de piadas racistas, homofóbicas. Acolher esse é o lema não importa a cor da pele, religião ou sexualidade, enxergamos sempre pessoas, seres humanos que merecem todo o respeito. 

Sem medo algum de dizer, tenho ao meu lado a melhor e maior companheira da minha jornada por este mundo, e isto a cada dia me fortalece mais e mais, para seguir adiante e combater e repelir qualquer tipo de violência, pois quando amplio a minha visão, o meu olhar a ação ganha uma proporção maior. É como uma bola de neve, conjugando o verbo respeito, sempre! 

De forma circular, tal qual é tudo nesta vida com começo, meio e fim. Estou no meio da jornada e como eu aprendo quando ensino tudo que emano é solidariedade, amor e carinho, e a vida tem me retribuído em dobro tudo. 
Lutar pelos direitos de outras crianças e adolescentes é criar um ambiente com mais segurança e acolhida para minha filha. É dizendo não a violência e ao preconceito que permito que minha filha veja o mundo com mais confiança e dignidade. 

Por isso, e outros e outros que ser mãe é a minha militância contínua, educar é o que me faz feliz, é o que me dar prazer e sentido para seguir em frente. Por que acredito que é possível viver no mundo sem violência!